Relatório da Anacom revela que só 11,9% das famílias têm TDT

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De acordo com a Anacom, no final de Junho existiam em Portugal 3,595 milhões de subscritores de televisão paga, mais 159 mil do que no mesmo mês do ano anterior. Isto significa que “a penetração do serviço tendo por base o número de famílias clássicas” atingiu os 88,1%, uma subida de 3,7 pontos percentuais em comparação com o mesmo período do ano passado.O crescimento do serviço deveu-se fundamentalmente às ofertas suportadas em fibra ótica (FTTH/B), cujo número de subscritores aumentou 56 mil em relação ao trimestre anterior e 205 mil face ao período homólogo.

Numa altura em que o Governo já aprovou o alargamento da oferta da Televisão Digital Terrestre (TDT), com a inclusão nos próximos meses da RTP 3 e da RTP Memória, o relatório da Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) revela que já são menos de 12% as famílias que apenas têm acesso aos canais emitidos pela TDT.

Neste período, cerca de 18,1% dos lares que dispunham do serviço de TV por subscrição tinham acesso a canais premium (um aumento de 1,1 pontos percentuais face ao ano anterior), enquanto 77,5% dispunham de mais de 80 canais (um aumento de 6,7 pontos percentuais em termos homólogos).

No que se refere ao nível de utilização das funcionalidades do serviço TV paga, este diminuiu um ponto percentual no 2.º trimestre deste ano, verificando-se que cerca de 71% dos assinantes utilizaram pelo menos uma das funcionalidades disponíveis. As gravações automáticas foram o serviço mais usado, seguidas do guia de programação de TV, dos canais em alta definição e das gravações manuais.

Refira-se ainda que cerca de 3,4% dos indivíduos com 10 ou mais anos tinha subscrito serviços de streaming on demand (Netflix, Fox Play e NPlay).

No final de junho, 88,8% dos assinantes do serviço de televisão paga dispunham deste serviço integrado em pacote. O número de assinantes que têm este serviço integrado em pacote aumentou 1,6% face ao trimestre anterior.

Em termos tecnológicos, a rede de cabo continua a ser o principal suporte do serviço de televisão paga, sendo utilizado por 37,3% do total de assinantes, seguindo-se a fibra ótica (FTTH/B), utilizada por 25,7% dos assinantes, enquanto o xDSL e o DTH foram utilizados por 20,2 e 16,8% dos assinantes, respetivamente.

No que respeita a quotas, o grupo NOS tinha a quota de assinantes mais elevada no 2.º trimestre, 43,7%, seguindo-se a MEO, a Vodafone e a Cabovisão com quotas de 39,7%, 11,7% e 4,8%, respetivamente. A Vodafone foi o prestador que, em termos líquidos, mais assinantes captou no trimestre.

Quanto às receitas totais do serviço de televisão por subscrição (stand-alone e pacotes que englobam este serviço), totalizaram 895 milhões de euros no trimestre em análise, valor que representa um crescimento de 9,2% em relação ao trimestre homólogo.

 

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